22 de janeiro de 2010

Monografia de final de curso

O que acham? Isso aqui é a idéia original que eu tenho. Espero desenvolver melhor esse meu artigo de 60 páginas (hehehehe).

Por fim, gostaria de dizer que é um esboço.


Título Provisório
Foi ele quem acabou – Gênero, culpa e reciprocidade no fim do casamento \

Resumo (questões, hipóteses, etc..)
A mitologia jurídica brasileira propõe que o poder dado aos juízes tem a função de resolver conflitos e monopolizar o poder, nos moldes do pensamento weberiano. No entanto, as determinações dessa mitologia fazem com que o mesmo juiz se respalde seu poder de resolver conflitos a partir de uma moral legalista, o que faz com que apenas o que está previsto em lei possa ser discutido nesses fóruns, impedindo aos litigantes que outros conflitos.;.,
Nesse contexto, a mudança legislativa proposta pelo Código Civil de 2002 fez com que surgisse um movimento de despersonalização das questões de direito de família, principalmente por retirar o instituto jurídico da culpa das normas legais que regem o casamento, as relações de parentesco e o divórcio.
A partir desses dois aparatos da mitologia jurídica (monopólio do poder de resolver conflitos e a restrição legal a esse poder), parto por uma preocupação etnográfica de perceber significados e sentidos de como os conflitantes se depararam com a ideologia jurídica na qual a culpa no divórcio é desimportante. O diálogo dessa etnografia é pensar como os princípios jurídicos entram em conflito com as expectativas dos que se sentem danados pelo fim do casamento.

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